terça-feira, 2 de novembro de 2010

País das Maravilhas

Hoje eu assisti "Alice no país das maravilhas".
Filme gostoso de se ver. Eu nem imaginava como era a estória dessa tal Alice. Conhecia a menina pelo nome, sabia que existia um coelho que estava sempre atrasado e um gato que sumia. Sabia, também, que ela havia caído em buraco saindo em um Reino distante.
E só.
Fui conhecer a estória oficial nesta tarde.
Tudo certo não fosse uma coisa que me chamou a atenção : Uma ratinha no filme furou alguns olhos com uma agulha e um chapeleiro fez a mesma coisa, quase no final da estória.
Furar o olho alheio em uma história infantil usando apenas uma agulha - objeto fácil de se encontrar em casa - não é um exemplo muito louvável, não é mesmo ?
Nesse mundão todo, onde o filme foi exibido, existe certamente algum cabeça fraquinha que deve ter aprendido essa "técnica de defesa" direitinho.
A gente vê muito nesses filmes americanos o inocente, o mais humilde, o bonzinho sempre se ferrando na mão dos colegas da escola. Em especial na mão do mais popular e mais forte que, geralmente, namora a garota mais bonita da turma.
E só no fim, mas bem no fim mesmo, é que ele "supera" seu adversário aprendendo alguma coisa fora do normal e partindo para a revanche, tanto pelas vias de fato como conquistando a namorada do fortão.
Esses "exemplos" americanos chegam até nós através de filmes, desenhos e seriados. E essa lei do cão juvenil já está fazendo suas vítimas nos solos tupiniquins.
A gente vive sabendo de agressões, assassinatos, humilhações e outras coisas do gênero que o fraco ensino brasileiro, com seus frouxos docentes e diretores, não consegue barrar.
País incompetentes e ausentes mandam seus filhos para que a Escola os oriente como futuros profissionais, cidadãos, pais e tudo o mais.
E dá no que dá.
Veja essa brincadeira absolutamente normal e saudável deste vídeo que, de forma alguma, poderia comprometer a saúde da "vitima".

Se você tem saco, pode até achar engraçado, mas coloque-se no lugar deste infeliz e me diga se isso é coisa que se faça.

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