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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Imprensa falada e escrita...

Fico incomodado quando ouço a Sessão da Câmara Municipal de Bebedouro e logo na saudação os vereadores cumprimentam - além dos presentes, dos ouvintes e dos internautas - a Imprensa fala e escrita".
Muito mais fácil seria saudar aos representantes da Imprensa de um modo geral. Soa arcaico, repetitivo, parece "encheção de linguiça" e falso eruditismo. Toda vez que ouço este dispensável cumprimento lembro-me do Odorico Paraguaçu discursando em "O Bem Amado".
Bom, se bem que às vezes a Imprensa local (a falada, no caso) também não colabora muito quando o assunto é retórica.
Para se ter uma prova concreta disso é só ligar o rádio em qualquer estação local.
Como só ouço a Rádio Nova quando está em rede com a Jovem Pan, dificilmente acompanho a Caminho Seguro e na Rádio Iguatemi FM só sintonizo para ouvir o Jornal do Meio-dia, restou-me "deitar a lenha" na Rádio Bebedouro: que é a que mais acompanho.
Na Iguatemi, por exemplo, estou cansado de ouvir o Roberto de Oliveira (neste Jornal do Meio-dia) desfilar seus "esteje", seus "seje" e seus "menas". Ou, em vez de chamar alguém de camarada, cidadão, meliante, sujeito, ouvinte ou responsável, ele disfere um sonoro "nego" : "'Nego' vota errado e depois reclama", "Se o 'Nego' quiser aproveitar o desconto é só ir na loja hoje", "Já ligou um monte de 'Nego' aqui para participar do sorteio". E, assim vai!
Nem é por maldade. Mas, convenhamos, na época do "politicamente correto" e com o mundo lotado de chatos doidos para taxar a gente de homofóbico, preconceituoso e racista é arriscadíssimo se aventurar com essas expressões comuns em outros tempos.
O resto do jornal é só propaganda dele mesmo e das festas e duplas sertanejas que ele promove pela região: é festa em Taiúva, quermesse em Túrvinea, procissão em Severínia, Rodeio em Taquaritinga (onde a Rádio mal "pega"), show de "Bil e Bel", de "Mil e Mal" e de outros desconhecidos.

Já, a pérola das pérolas está na Rádio Bebedouro. E essas pérolas vêm de uma dupla de gente bem intencionada e antiga no rádio, mas que ainda tem muita coisa para aperfeiçoar. Um desses "aperfeiçoamentos" é ler a notícia antes de a divulgar nos microfones do rádio.
Fica mais fácil a gente entender isso com alguns exemplos. Vamos a eles:
- Quando a gripe H1N1 "estava na moda", por muito tempo a locutora Walquiria Scandaroli e o radialista Walter Gomes nomeavam-na, lendo no ar provavelmente de alguma grande publicação, de H"i"N"i".
Explico: o caracter "l" e o "1" nos confundem. Você, se não estiver por dentro do nome correto da coisa, não sabe se é um "éle", um "i" ou o número "um". Eles, como não deviam assistir aos jornais da televisão ou escutar alguma outra rádio, acharam por um bom tempo (muito mesmo) que aquele "l" era um "i".
- O Walter Gomes, dia desses, chamou a Miriam Belchior (Ministra do Planejamento) de "Miriam Belxior": que nem a Xuxa, sabe! Meu Deus, ele nunca leu o nome do cantor Belchior na vida?? De onde tirou isso?
Acha que estou exagerando? Pois vamos datar esses acontecimentos:
- Dia 23 de março de 2011, ele chamou a Usina atômica japonesa de Fukushima, de "Fukucima" (com a pronuncia de um "C" mesmo. Justo aqui, sem o "X" da Xuxa). E não foi uma vez só não. Deu até para eu chamar minha mulher e a gente esperar ele repetir a proeza por várias vezes. E vejam que esse nome é, desde o terremoto, repetido diariamente em qualquer veículo de comunicação do mundo.

- No dia 24 de abril de 2011, referindo-se a uma venda de veículos do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade, ele leu a placa "EDY", como "Edi". Edi? Já pensou se a placa fosse WKJ? Como ele iria pronunciar isso? Placas a gente soletra, não é mesmo?
- Neste mesmo dia 24 de abril, ele disse que Abilio Manoel, que dá nome a uma antiga escola da cidade, nasceu em Caetê, na Bahia. Na Bahia não existe Caetê! Existem Caeté-Açu e Caitité. Nessa última foi que nasceu o ilustre homenageado. Pergunto: Leu a matéria antes? Duvido!
- Em 31 de março de 2011, Walter Gomes matou pela segunda vez o autor de "Iracema" e de "O Guarani": pois chamou o vice-presidente morto, por diversas vezes, de "José DE Alencar" (que, diferentemente do nosso vice, morreu muito pobre).
- Feminino de afegão? É afegã. De irmão? É Irmã. E de Capitão?

É, segundo a Walkiria e o Walter Gomes, "Capitão" mesmo. Não existe "Capitã" no vocabulário deles. Aqui em Bebedouro a Comandante da Policia Militar é uma mulher. Tão mais delicado, mais feminino e sem perder o respeito do posto ocupado por essa importante mulher, seria chamá-la de Capitã. Mas não na Rádio Bebedouro! Lá "A Capitão Scomparin disse...", "E segundo a Capitão Scomparin...".

Fica até feio, né?
Ah! Quando falaram isso? Marca aí: nos dias 13 de abril e 16 de maio de 2011.
Quer mais?
- Só a Walkiria e a Marta Suplicy chamam a Dilma de "Presidenta". E ainda não disseram a ela que na Rede Globo os repórteres falam "Roráima" em respeito aos telespectadores daquele Estado : o "Jornal Nacional" passa aqui e passa lá também! "Roráima", portanto, é pronúncia regional. O resto do Brasil fala "Roraima" mesmo.
Tudo isso, e muito mais, regado àquele som da "exclamação" (plin!) do Windows (sabe aqueles sons que você tem no Computador, lá no Painel de Controle, quando abre e fecha janelas, dá erro, etc?). Lá na Rádio eles devem conectar o módulo de apresentação do Alexandre Garcia (bom demais!) pela Internet ou entrar com algum aplicativo que usa a "exclamação" enquanto rola o Jornal. Só que, pelo jeito, lá ninguém sabe como se para o tal barulho da "exclamação", que fica permeando insistentemente a voz dos ilustres locutores a cada clique do operador de som. Morro de vontade de ir lá e ensiná-los de uma vez!
Bom, quando eu ouvir mais baboseiras eu conto aqui. Certo?

domingo, 17 de abril de 2011

Fora da lista...

Tem gente que tem aquele amigo que é mais que um irmão: trocam confidências, saem juntos, suas namoradas - e depois esposas - tornam-se obrigatoriamente grandes amigas e assim vão para todo o sempre.
Eu tinha uma turma e era nela um elemento meio que "dispensável". Verdade! Não fazia muita falta mesmo e até entendo.
Eu explico: não praticava nenhum esporte, não jogava futebol e nem entendia dele, não bebia, não tinha grana para acompanhar algumas "aventuras" mais arrojadas (como os bailes fora da cidade, grandes eventos, viagens, etc).
Assim, só participava quando o grupo todo, com suas nuances financeiras e comportamentais, se reunia.
Foram três frases que consigo definir: fui de uma turma, mudei para outra e voltei para a primeira.
Dentro destes grupos as afinidades entre os participantes foram se definindo e as grandes amizades foram se formando.
Eu, como era um elemento (por opção) meio sazonal e (por força das circunstâncias) não muito participativo, fui sendo deixado no segundo plano do relacionamento duradouro. E assim, fiquei sendo aquele "velho conhecido" de todos e grande amigo de ninguém.
No auge destes relacionamentos surgiu outra agravante que me "isolou" um pouco das saídas em bando: o namoro.
As namoradas são, quando levadas a sério, detentoras de exclusividade na hora de se escolher o programa do final de semana.
Como comecei relativamente cedo, isso me fez ficar ainda mais fora desse bolo.
Hoje escuto histórias daquele tempo que me são familiares, mas que delas não participei.
Nas fotos do meu finado Colegial (hoje Ensino Médio), que correm pelas redes sociais e e-mails de meus contemporâneos, consigo validar essa situação de "meio de fora" dos acontecimentos: nelas não é tão fácil de me encontrar.
O tempo foi passando e eu, como todo mundo, fui estabelecendo minhas prioridades (trabalho, noivado, casamento, filhos, etc). Nesta nova fase, que se iniciou depois do meu primeiro emprego, minhas amizades foram sendo redefinidas e os laços afetivos foram sendo traçados pela área onde eu atuava, pelos lugares onde morava, pelos relacionamentos dos filhos, etc.
Anos se passaram dessa forma e eu me aposentei (na marra, depois do infarto e da cirurgia) e em casa fiquei.
Não tinha condições (e nem poderia) de trabalhar novamente. Cada vez mais em casa e cada vez menos visto (e só é lembrado quem é visto, repito isso aos meus filhos sempre) fui ficando meio "de lado". Isso é perfeitamente compreensível e não me incomoda muito : entendo que a vida segue seu rumo frenético e as pessoas têm de correr atrás da sobrevivência, contornar os problemas e "matar o leão" que diariamente se apresenta. Esse imediatismo das circunstâncias torna o relacionamento mais forte aos que mantém algum contato mais frequente. Dificilmente alguém vai sair da zona de conforto (isso não tem nada a ver com o ócio) e procurar mais compromissos dos que já tem.
Digo tudo isso para me consolar de um fato recente: um "amigo" desses da última fase promoveu um encontro festivo de certa magnitude e me deixou de fora, mesmo convidando gente muito próxima a mim (sabe aqueles que, quando lembrados, são impossíveis de não serem relacionados com a gente?).
Foi uma surpresa, talvez porque seja o primeiro tranco que levo vindo dele.
Me deixou desapontado? Frustado? Triste? Não vou dizer que não, mas tenho de compreender: devo, nessas andanças que dei por aí, ter também - algum dia - esquecido de alguém que se julgava meu amigo.
A vida é mais simples do que o "Aurélio" mostra e, certamente, um pouco mais complicada do que gostariamos que ela fosse.

Desliga essa merda, pô!


As escolas públicas deveriam incluir na grade curricular uma matéria sobre o uso do celular e de seus similares portadores de Mp3. Incrível como essa meninada vive pelas ruas ouvindo nestes aparelhos, em alto som, músicas de gosto muitíssimo duvidoso. E, com isso, incomodam todo mundo.
Outro dia, voltando da padaria antes das sete da manhã, caminhava à minha frente dois rapazes. Eles não estavam juntos: um trazia somente o material escolar e o outro - além do material - carregava uma caixinha de som branca com um Mp3 "espetado" nela.
Ele ouvia uma música estilo "Racionais". Para quem não conhece, são aquelas músicas mais só faladas do que cantadas e com temas que abordam, prioritariamente, a vida nas favelas, nas prisões, o desprezo da Sociedade sobre as ditas "minorias" e outras mazelas - uma lamúria só.
Eu, que nunca perco a piada, alcancei o rapaz da minha frente (o sem som) e perguntei a ele :
-"É seu amigo?"
Ele me respondeu, assustado com a abordagem, que não.
Ao que eu disse, com cara de alívio :
-"Sorte sua, né ?!"
E fui comer meu pãozinho em casa...
As pessoas estão perdendo completamente a noção do que significa espaço público. Ou porque nunca foram educadas para tanto ou porque estão pouco se lixando pro seu próximo.
Só me restou uma dúvida sobre esses seres que não conhecem o fone de ouvido: pode fazer bullying neles ?

Quer uma prova que o mundo piorou ?

Antes "Os Trapalhões" eram: Didi, Dedé, Mussum e Zacarias.
Hoje eles são: Didi, Dedé, Jacaré e Marcelo Augusto.

Piorou ou não piorou ?

quarta-feira, 13 de abril de 2011

E eu nem vi a briga...

Outro dia tocaram a campainha aqui em casa e eu, pela câmera do portão, achei que fosse alguém do relacionamento do nosso "clã". Solícito, abri o portão e fui lá conferir. Eram dois rapazes bem vestidos e muito educados que se apresentaram como "Testemunhas de Jeová". Suei frio!

Mas para a minha surpresa, após um breve cumprimento, deram-me um folheto e fizeram-me um convite para que comparecesse no Templo deles e ouvisse uma palestra sobre a morte de Cristo.

"-Nada relacionado com religião", frisou um deles. Agradeceram a atenção e se foram.

Quase os chamei de volta e reivindiquei o meu direito de escutar um capitulo inteiro do Eclesiástico, de adquirir uma revista "Sentinela" e, com isso, ganhar uma "Despertai".

De ouvir pelo menos dez minutos de pregação e de ficar sem graça quando, durante tudo isso, passasse algum conhecido me olhando com aquela cara de "tá fudido".

Mas não, eles foram embora mesmo. Pela primeira vez uma testemunha de Jeová não me amolou no portão.

Passei uma semana refletindo: seriam os sinais dos tempos? Eles mudaram de estratégia? Contrataram algum marqueteiro? Será que naquela noite tinha algum jogo importante na televisão e, por isso, eles estavam com pressa? Será que algum vizinho, visitado antes de mim, mandou-os tomar no cu?

Contei essa história para todos os meus 2 amigos e, depois daquele dia, mudei meu conceito a respeito desse pessoal.

Mas, como a gente não pode acreditar em tudo que vê ou ouve, veio a surpresa. Nesta noite (uma semana depois) voltaram a tocar a campainha do barraco. Eu nem vacilei: fui lá, abri o portão e até encostei no muro para escutar as breves palavras de mais dois "missionários". Fudeu!

Em quase uma hora, em pé, falamos da importância da leitura da Biblia, leram Timóteo para que eu refletisse, discutimos o ecumenismo e eu fiquei até sabendo que Macabeus não está na Biblia deles e que o dízimo por lá não são os 10% da tabela geral das Igrejas por aí...

Uma grande parcela de culpa, nesse rolo todo, é minha, confesso ! Sou meio metido a saber trechos da Biblia (os mais estranhos, diga-se de passagem) e com isso dei uma apimentada na conversa.

Ao final, pintou aquele convite para visitar a Igreja deles e nos despedimos. Mas antes, ganhei um folheto deles com perguntas pertubadoras (Se Deus se importa conosco mesmo, se algum dia a guerra acaba, o que acontece depois da morte, etc e tal) que vou ler.

Só não me disseram se na semana que vem eles voltam ou se o mundo vai acabar antes (pode ser para nós todos, para mim ou para eles...).

Esse negócio de crença é complicado: eu estudei com uma menina que abandonou o curso de Administração ( detalhe: ela não pagava a Faculdade, pois tinha bolsa integral ) porque o pastor disse a ela que aquilo era besteira de se fazer.

Que ela não iria aproveitar em nada o que aprendeu, porque o mundo iria acabar rapidinho.

Que ela deveria se dedicar a salvar as almas incrédulas antes do Armagedon: a batalha final de Deus contra a sociedade humana iníqua no Monte Megido.

Isso já faz uns 10 anos, ou mais: e o mundo não acabou, só piorou...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Três coisas..


...que aumentam com o passar dos anos: a insegurança, o egoísmo e o ceticismo

domingo, 20 de março de 2011

A dificuldade na vida é tomarmos a sério a mesma coisa durante tempo de mais...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Se eu fosse a Dilma

Para Ministro das Relações Exteriores eu convidaria Tony Ramos : nos últimos anos ele já se tornou indiano, grego e italiano.
Para a Fazenda eu chamaria o Britto Júnior.
Para o Banco Central, o Carlos Alberto de Nóbrega : pois de banco ele entende bem.
E, é claro, o Tiririca para a Educação.

É fácil arrumar gente para esses cargos !

terça-feira, 2 de novembro de 2010

País das Maravilhas

Hoje eu assisti "Alice no país das maravilhas".
Filme gostoso de se ver. Eu nem imaginava como era a estória dessa tal Alice. Conhecia a menina pelo nome, sabia que existia um coelho que estava sempre atrasado e um gato que sumia. Sabia, também, que ela havia caído em buraco saindo em um Reino distante.
E só.
Fui conhecer a estória oficial nesta tarde.
Tudo certo não fosse uma coisa que me chamou a atenção : Uma ratinha no filme furou alguns olhos com uma agulha e um chapeleiro fez a mesma coisa, quase no final da estória.
Furar o olho alheio em uma história infantil usando apenas uma agulha - objeto fácil de se encontrar em casa - não é um exemplo muito louvável, não é mesmo ?
Nesse mundão todo, onde o filme foi exibido, existe certamente algum cabeça fraquinha que deve ter aprendido essa "técnica de defesa" direitinho.
A gente vê muito nesses filmes americanos o inocente, o mais humilde, o bonzinho sempre se ferrando na mão dos colegas da escola. Em especial na mão do mais popular e mais forte que, geralmente, namora a garota mais bonita da turma.
E só no fim, mas bem no fim mesmo, é que ele "supera" seu adversário aprendendo alguma coisa fora do normal e partindo para a revanche, tanto pelas vias de fato como conquistando a namorada do fortão.
Esses "exemplos" americanos chegam até nós através de filmes, desenhos e seriados. E essa lei do cão juvenil já está fazendo suas vítimas nos solos tupiniquins.
A gente vive sabendo de agressões, assassinatos, humilhações e outras coisas do gênero que o fraco ensino brasileiro, com seus frouxos docentes e diretores, não consegue barrar.
País incompetentes e ausentes mandam seus filhos para que a Escola os oriente como futuros profissionais, cidadãos, pais e tudo o mais.
E dá no que dá.
Veja essa brincadeira absolutamente normal e saudável deste vídeo que, de forma alguma, poderia comprometer a saúde da "vitima".

Se você tem saco, pode até achar engraçado, mas coloque-se no lugar deste infeliz e me diga se isso é coisa que se faça.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Presidenta

Esse negócio de Presidenta está errado.
Eu acredito que Dilma seja Presidente .

A gente não diz imigranta, diz imigrante.
Não diz pedinta, indigenta ou pretendenta. Diz pedinte, indigente e pretendente.

Portanto, a gente não pode dizer Presidenta.

Tô certo ?

Nulos

Foram 1.616 votos nulos em Bebedouro.
Um deles foi o meu !

domingo, 31 de outubro de 2010

Ereções 2010

Coisas que notei na reta final desta Campanha Política que se encerra :
1) Eu não aguentava mais horário político. E o duro é que eu sou um assíduo ouvinte de rádio também.
2) A equipe de Marketing do Serra é uma bosta.
3) Os temas importantes ( desenvolvimento regional, reforma tributária, Mercosul, etc ) não foram discutidos. A idiotice ficou por conta das acusações bobas sobre a privatização do pré-sal ( assunto que logo cairá no esquecimento geral sendo substituido pela briga dos estados a respeito dos royaltes ).
4) Interessante os nomes dos Governadores. O eleito em Rondônia chama-se Confúcio e o de Roraíma, José de Anchieta.
5) Quase tivemos um Indio como Vice-Presidente.
6) O Lula não foi assistir ao discurso da Dilma e o FHC não foi ao do Serra.
7) O Comitê de Campanha do Serra era no Edificio Joelma. Será que era aquele que pegou fogo em 74 ?
8) A mulher do Serra é a cara da Consuelo ( uma vizinha gente boa que eu tinha ) e a única Dilma que eu conhecia, até então, era uma senhora que mudou-se de Bebedouro e era chata prá cassete.
9) O Plinio, candidato senil a Presidência, votou nulo. E eu também ( apesar que haver dito pro meu irmão e pro meu sogro que votaria no Serra : só para não criar confusão ).
10)Que o Tiririca é a cara do eleitor brasileiro. Que o Congresso Nacional e o Senado são a cara do povo brasileiro. Foi o Lula quem disse isso em uma coletiva de imprensa, e eu lhe dei razão.
11)Descobri que o Brasil não é tão laico, tão secular, como quer a Constituição. Foi só falar em aborto que o bicho pegou !
12) E vi quão filhos da puta foram os dois candidatos jurando uma religiosidade que sabemos não existir.
13) Percebi que tanto um como o outro, dos que ficaram para o segundo turno, têm o rabo preso. O escândalo da Casa Civil, em Brasília, e o rolo das empreiteiras, no metrô de SP, nos mostraram isso.
14) Na minha seção não tem fila. Votavam nela Pedro Pelegrino, Raul Moreira Castro, Paulo Rezende Torres de Albuquerque, Pedro Paschoal e Ricardo Dias de Toledo dentre muitos. E eu, pelo jeito, tô quase saindo da lista também.
15) Não entendi tanta briga por petróleo na Campanha em um momento que o mundo discute energias renováveis. Assunto sobre o qual não escutei uma palavrinha.
16) Vi uma sujeirada total e ridícula pelas ruas no 1º turno. Bueiro entupido? Idoso caindo? Trabalho duro pros garis? Vê lá se pensaram nisso ! Foram 170 toneladas de lixo retirados só na Capital.
17) E o tal do horário eleitoral dos candidatos a deputados e a senadores? Um resquicio da Lei Falcão com meia dúzia de palavras na boca dos infelizes.
18) E, para variar, Bebedouro e nossa região não elegeram ninguém. Ferrou !
19) Fora o descaramento do Presidente Lula em usar a máquina do Governo. Um cabo eleitoral que deixou de governar o país para eleger, com nosso dinheiro, sua sucessora.
20) E a Weslian, hein ? Episódio vergonhoso que, graças a Deus, afastou o vagaba do Roriz da politica brasiliense.
21) Assustei : 1 em cada 5 eleitores não apareceu para votar. Diz um Ministro do Supremo - meu xará Ricardo Lewandowski ( é assim que se escreve? ) - que a culpa dessas ausências é do eleitor da Marina : que ficou puto da vida porque ela tomou um fumo já no 1º turno.
22) Falaram em Deus na Campanha exaustivamente. Era Deus prá cá, Deus prá lá. Mas, nenhum dos dois tocou no nome de Deus em seus discursos após a eleição. Nem um agradecimento sequer. Nada ! Cadê aquele Deus que pautava a vida dos dois, citado durante a Campanha ?

Ficaria aqui um dia inteiro deixando minhas impressões. Mas esse assunto me irrita...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Eleições 2010

Infelizmente os que decidirão as eleições no Brasil não serão aqueles que lêem jornal.
Mas, aqueles que limpam a bunda com ele.

Aprendi

Aprendi neste final de semana que não sei nada sobre a juventude atual, que sou "quadrado" e que meus valores já estão com prazo de validade vencido.
Aprendi que os comportamentos mudam com o passar das gerações e que isso não significa, a meu ver, uma evolução.
Aprendi que o que você ensina não é necessariamente absorvido e seguido.
E que a Sociedade (representada pelos pares, de mesma idade ou geração) com suas regras e costumes tem uma influência e um peso, se não igual, semelhantes ao pátrio poder.
Aprendi que estou ficando velho e careta.
Aprendi que não consigo parar a "roda" do mundo, que mói e modifica a todos nós: queiramos ou não.
Aprendi que devo suportar as mudanças, mesmo não concordando com elas, pois - caso não o faça - corro o sério risco de ser excluído do contexto dos acontecimentos.
Aprendi que aquilo que minha mãe me ensinou foi usado em boa parte das minhas atitudes como adulto. Mas, aquilo que ensinamos aos nossos filhos será usado em uma parte cada vez menor.
A velocidade das mudanças de comportamento acompanham a velocidade da comunicação entre as Culturas. Isso, atualmente, é instantâneo.
Nos meus dias de aprendiz de gente, para se ter uma idéia, uma noticia levava um dia para aparecer no jornal e um gol no exterior era visto uma semana depois.
Tem horas que tenho medo do Futuro!

Nasce o Vandercleisson...

...e a Karine Tauane.

Silvio Santos ouviu neste domingo a moça do auditório, que mora no Pará, dizer que tem seis filhos e casou-se aos 13 anos.
Vida dura desse povo.
Mas, sabe, não aguento mais ver gente que não tem condições ficar enfiando filhos na face da Terra. A gente com um ou dois filhos já se descabela perante as dificuldades que aparecem.
Acho que todo mundo tem culpa nessa história...
Culpa da miséria, culpa da falta de cultura desse povo, culpa dos orgãos de Saúde que não orientam, culpa da classe política que quer ver o gado andar pela seringa sem questionar, culpa da Igreja que não admite o controle de natalidade e fomenta essa situação em nome de Deus, culpa da falta de interesse desse povo em buscar medidas contraceptivas, culpa da gente que fica aqui escrevendo essas coisas de madrugada e que deveria estar lá tirando aquele desgraçado de cima da coitada antes que eles virem os olhos e façam o sétimo filho fudido.
Me ajude e corre prá lá também! Mas cuidado prá não pisar nos moleques espalhados pelo chão da casa e que vivem vendo essa cena deplorável quase todos os dias.

O tempo voa

Uma vez, há muitos anos - lá na adolescência - uma namoradinha dessas de escola me chamou, em uma discussãozinha por causa de bobeira, de "fraco".
Não um fraco fisicamente, intelectualmente ou moralmente falando. Mas um fraco de atitudes, no modo de agir.
Ela era na pré-adolescência, como toda menina o é, mais amadurecida que eu e aquilo doeu em mim.
Eu, como um fraco que era, fiquei sem ação, sem resposta, e não consegui nem revidar.
O namorico acabou semanas depois e nós fomos cada um para o seu lado.
Ela se casou com uma pessoa conhecida e de familia influente, teve filhos e tocou sua vida em frente.
Eu me casei com uma moça de familia decente, tive filhos e toquei minha vida em frente também. Nunca, nesses anos todos, me lembrei que isso havia acontecido um dia.
Outro dia, em uma conversa de família, soube noticias dela sem querer e isso me veio à memória. Soube, por exemplo, que o marido e ela haviam se separado, soube que ela tinha problemas muito sérios com um dos filhos, soube que a situação financeira deles estava um caos e ela estava enorme de gorda.
Eu, se quiserem noticias minhas, estou muito (mas muito) bem casado, não tenho nenhum problema sério com nenhum filho meu, estou aposentado e vivendo (modesto) mas muito bem.
E para completar com uma cereja o meu bolo, minha mulher está cada dia mais bonita, linda, e eu cada vez mais apaixonado por ela.
Eu já falei muitas coisas nessa vida que "queimaram a minha língua". Já fiz, paguei muito por isso e tenho a Gisele como testemunha.
Mas, graças a Deus, a regra é para todos.
Não sou um cara vingativo (sou de Libra), mas a vontade que eu tenho (e ela não iria entender nada e me chamaria de louco) é de, quando cruzar com a dita cuja na rua, olhar bem na cara dela e dizer :
"'Fraco' é a puta que te pariu, sua baleia frustrada!"
É que eu só sei responder a uma ofensa depois de algum tempo (uns 30 anos). Na hora que me magoam eu fico assim mesmo, sem ação e sem resposta.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Peroba nele

Para o nosso bem, Orestes Quércia - por estar doente - não corre o risco de ser Senador.
O que prova que Deus é piedoso.
E não morreu ainda.
O que prova - apesar de tudo que ele fez com o dinheiro de hospitais, escolas, etc - que Deus também é misericordioso.

É isso aí...


Agora é "oficial": Adriana Calcanhotto já é "marido" da cineasta Suzane de Moraes (essa da foto).
Será que para ser cantora de MPB de sucesso tem de ter um sapato maior do que o meu ?

Em casa

Porçãozinha de picanha no Rôdi? Pizza no Balaio? Escondidinho na Cachaçaria? Cervejinha no Amigos?
Não consigo mais.
Parece que fizeram um conluio contra os pobres e, com isso, me barraram.
Meu miocárdio não suporta mais aquela continha, que vem pelo garçon, no final.


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Ultimamente...

...ando meio de saco cheio, irritado.
Uma das causas é o sono, incontrolável. Durmo a noite toda e acordo mal, com dores espalhadas pelo corpo todo.
Mas, não é só isso que está me irritando, não. Com o olé que levava do CPAP temporariamente substituido pelo olé do gesso durante a noite, meu grau de sacocheismo aumentou alguns pontos.
A "ausência" de um braço direito ajuda na escala também.
Mas as mazelas físicas só corroboram para instigar as instabilidades internas que me acometem de tempo em tempo.
A administração de problemas que não são meus é, pode se dizer, minha "bola da vez".
Fico puto (no mais alto grau do putismo) quando sou cercado de problemas que não me dizem respeito e que (pior) quando já foram meus os solucionei sem a intervenção de ninguém : eu os resolvi.
E, quando não dei conta de resolvê-los (por desconhecer a forma de solução) meti a mão no bolso e paguei para que alguém o fizesse para que eu não me desgastasse e, consequentemente, não amolasse a ninguém.
Espero isso dos outros, mas acho que não é bem assim que os demais pensam.
E, aí de mim se externar isso. Aí de mim se insinuar isso.
Calado e puto vou superando. O duro é que isso me faz um mal danado.
Acredito que um maço de Continental sem filtro e um prato de pururuca não superam o mal que fez engolir essa coisa toda.