Tem gente que tem aquele amigo que é mais que um irmão: trocam confidências, saem juntos, suas namoradas - e depois esposas - tornam-se obrigatoriamente grandes amigas e assim vão para todo o sempre.
Eu tinha uma turma e era nela um elemento meio que "dispensável". Verdade! Não fazia muita falta mesmo e até entendo.
Eu explico: não praticava nenhum esporte, não jogava futebol e nem entendia dele, não bebia, não tinha grana para acompanhar algumas "aventuras" mais arrojadas (como os bailes fora da cidade, grandes eventos, viagens, etc).
Assim, só participava quando o grupo todo, com suas nuances financeiras e comportamentais, se reunia.
Foram três frases que consigo definir: fui de uma turma, mudei para outra e voltei para a primeira.
Dentro destes grupos as afinidades entre os participantes foram se definindo e as grandes amizades foram se formando.
Eu, como era um elemento (por opção) meio sazonal e (por força das circunstâncias) não muito participativo, fui sendo deixado no segundo plano do relacionamento duradouro. E assim, fiquei sendo aquele "velho conhecido" de todos e grande amigo de ninguém.
No auge destes relacionamentos surgiu outra agravante que me "isolou" um pouco das saídas em bando: o namoro.
As namoradas são, quando levadas a sério, detentoras de exclusividade na hora de se escolher o programa do final de semana.
Como comecei relativamente cedo, isso me fez ficar ainda mais fora desse bolo.
Hoje escuto histórias daquele tempo que me são familiares, mas que delas não participei.
Nas fotos do meu finado Colegial (hoje Ensino Médio), que correm pelas redes sociais e e-mails de meus contemporâneos, consigo validar essa situação de "meio de fora" dos acontecimentos: nelas não é tão fácil de me encontrar.
O tempo foi passando e eu, como todo mundo, fui estabelecendo minhas prioridades (trabalho, noivado, casamento, filhos, etc). Nesta nova fase, que se iniciou depois do meu primeiro emprego, minhas amizades foram sendo redefinidas e os laços afetivos foram sendo traçados pela área onde eu atuava, pelos lugares onde morava, pelos relacionamentos dos filhos, etc.
Anos se passaram dessa forma e eu me aposentei (na marra, depois do infarto e da cirurgia) e em casa fiquei.
Não tinha condições (e nem poderia) de trabalhar novamente. Cada vez mais em casa e cada vez menos visto (e só é lembrado quem é visto, repito isso aos meus filhos sempre) fui ficando meio "de lado". Isso é perfeitamente compreensível e não me incomoda muito : entendo que a vida segue seu rumo frenético e as pessoas têm de correr atrás da sobrevivência, contornar os problemas e "matar o leão" que diariamente se apresenta. Esse imediatismo das circunstâncias torna o relacionamento mais forte aos que mantém algum contato mais frequente. Dificilmente alguém vai sair da zona de conforto (isso não tem nada a ver com o ócio) e procurar mais compromissos dos que já tem.
Digo tudo isso para me consolar de um fato recente: um "amigo" desses da última fase promoveu um encontro festivo de certa magnitude e me deixou de fora, mesmo convidando gente muito próxima a mim (sabe aqueles que, quando lembrados, são impossíveis de não serem relacionados com a gente?).
Foi uma surpresa, talvez porque seja o primeiro tranco que levo vindo dele.
Me deixou desapontado? Frustado? Triste? Não vou dizer que não, mas tenho de compreender: devo, nessas andanças que dei por aí, ter também - algum dia - esquecido de alguém que se julgava meu amigo.
A vida é mais simples do que o "Aurélio" mostra e, certamente, um pouco mais complicada do que gostariamos que ela fosse.
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domingo, 17 de abril de 2011
Desliga essa merda, pô!

As escolas públicas deveriam incluir na grade curricular uma matéria sobre o uso do celular e de seus similares portadores de Mp3. Incrível como essa meninada vive pelas ruas ouvindo nestes aparelhos, em alto som, músicas de gosto muitíssimo duvidoso. E, com isso, incomodam todo mundo.
Outro dia, voltando da padaria antes das sete da manhã, caminhava à minha frente dois rapazes. Eles não estavam juntos: um trazia somente o material escolar e o outro - além do material - carregava uma caixinha de som branca com um Mp3 "espetado" nela.
Ele ouvia uma música estilo "Racionais". Para quem não conhece, são aquelas músicasmais só faladas do que cantadas e com temas que abordam, prioritariamente, a vida nas favelas, nas prisões, o desprezo da Sociedade sobre as ditas "minorias" e outras mazelas - uma lamúria só.
Eu, que nunca perco a piada, alcancei o rapaz da minha frente (o sem som) e perguntei a ele :
-"É seu amigo?"
Ele me respondeu, assustado com a abordagem, que não.
Ao que eu disse, com cara de alívio :
-"Sorte sua, né ?!"
E fui comer meu pãozinho em casa...
As pessoas estão perdendo completamente a noção do que significa espaço público. Ou porque nunca foram educadas para tanto ou porque estão pouco se lixando pro seu próximo.
Só me restou uma dúvida sobre esses seres que não conhecem o fone de ouvido: pode fazer bullying neles ?
Outro dia, voltando da padaria antes das sete da manhã, caminhava à minha frente dois rapazes. Eles não estavam juntos: um trazia somente o material escolar e o outro - além do material - carregava uma caixinha de som branca com um Mp3 "espetado" nela.
Ele ouvia uma música estilo "Racionais". Para quem não conhece, são aquelas músicas
Eu, que nunca perco a piada, alcancei o rapaz da minha frente (o sem som) e perguntei a ele :
-"É seu amigo?"
Ele me respondeu, assustado com a abordagem, que não.
Ao que eu disse, com cara de alívio :
-"Sorte sua, né ?!"
E fui comer meu pãozinho em casa...
As pessoas estão perdendo completamente a noção do que significa espaço público. Ou porque nunca foram educadas para tanto ou porque estão pouco se lixando pro seu próximo.
Só me restou uma dúvida sobre esses seres que não conhecem o fone de ouvido: pode fazer bullying neles ?
quarta-feira, 13 de abril de 2011
E eu nem vi a briga...

Mas para a minha surpresa, após um breve cumprimento, deram-me um folheto e fizeram-me um convite para que comparecesse no Templo deles e ouvisse uma palestra sobre a morte de Cristo.
"-Nada relacionado com religião", frisou um deles. Agradeceram a atenção e se foram.
Quase os chamei de volta e reivindiquei o meu direito de escutar um capitulo inteiro do Eclesiástico, de adquirir uma revista "Sentinela" e, com isso, ganhar uma "Despertai".
De ouvir pelo menos dez minutos de pregação e de ficar sem graça quando, durante tudo isso, passasse algum conhecido me olhando com aquela cara de "tá fudido".
Mas não, eles foram embora mesmo. Pela primeira vez uma testemunha de Jeová não me amolou no portão.
Passei uma semana refletindo: seriam os sinais dos tempos? Eles mudaram de estratégia? Contrataram algum marqueteiro? Será que naquela noite tinha algum jogo importante na televisão e, por isso, eles estavam com pressa? Será que algum vizinho, visitado antes de mim, mandou-os tomar no cu?
Contei essa história para todos os meus 2 amigos e, depois daquele dia, mudei meu conceito a respeito desse pessoal.
Mas, como a gente não pode acreditar em tudo que vê ou ouve, veio a surpresa. Nesta noite (uma semana depois) voltaram a tocar a campainha do barraco. Eu nem vacilei: fui lá, abri o portão e até encostei no muro para escutar as breves palavras de mais dois "missionários". Fudeu!
Em quase uma hora, em pé, falamos da importância da leitura da Biblia, leram Timóteo para que eu refletisse, discutimos o ecumenismo e eu fiquei até sabendo que Macabeus não está na Biblia deles e que o dízimo por lá não são os 10% da tabela geral das Igrejas por aí...
Uma grande parcela de culpa, nesse rolo todo, é minha, confesso ! Sou meio metido a saber trechos da Biblia (os mais estranhos, diga-se de passagem) e com isso dei uma apimentada na conversa.
Ao final, pintou aquele convite para visitar a Igreja deles e nos despedimos. Mas antes, ganhei um folheto deles com perguntas pertubadoras (Se Deus se importa conosco mesmo, se algum dia a guerra acaba, o que acontece depois da morte, etc e tal) que vou ler.
Só não me disseram se na semana que vem eles voltam ou se o mundo vai acabar antes (pode ser para nós todos, para mim ou para eles...).
Esse negócio de crença é complicado: eu estudei com uma menina que abandonou o curso de Administração ( detalhe: ela não pagava a Faculdade, pois tinha bolsa integral ) porque o pastor disse a ela que aquilo era besteira de se fazer.
Que ela não iria aproveitar em nada o que aprendeu, porque o mundo iria acabar rapidinho.
Que ela deveria se dedicar a salvar as almas incrédulas antes do Armagedon: a batalha final de Deus contra a sociedade humana iníqua no Monte Megido.
Isso já faz uns 10 anos, ou mais: e o mundo não acabou, só piorou...
quinta-feira, 17 de março de 2011
A luz dos olhos teus...

Uma das imagens que tenho dele, ainda vivo, é a do olhar atrás das lentes grossas dos grandes óculos que ele usava. E cujo modelo, ou para mais grosso ou para mais fino, ele sempre usou pela vida toda em que eu o conheci.
Nos últimos tempos, quase vencido pelo Parkinson e já cansado dessa vida ( a gente vai cansando ) ele olhava triste e distante tudo aquilo que focava. Era um olhar melancólico, mesmo nos momentos alegres.
Era como se ele suplicasse alguma coisa que só ele sabia o que era ou tivesse vontade, ou não tivesse coragem, de dizer: algo que estivesse lá no fundo daquele coração octagenário.
Dependente das pessoas que o cercava, sem vontade nenhuma de expor as mãos trêmulas pelas ruas, sem o equilibrio necessário para subir ou descer qualquer obstáculo, ele ficava sentado por horas a fio. Ora lendo o jornal, ora pensando com o olhar distante.
O que pensava, naquelas horas, o meu pai? Perguntava-me às vezes e até algum tempo depois de sua morte.
Hoje, depois de passar por poucas e boas com a minha saúde. Depois de ser colocado de lado na vida profissional, bem no auge da minha carreira, por uma aposentadoria providencial, porém castradora. Depois de ter de administrar duas adolescências que não me deram um pingo de trabalho, mas me encheram ( e enchem ) de preocupação paternal, depois de ver a morte da minha mãe, o esquecimento dos poucos amigos que tenho e o esvaziamento de algumas ambições...
Hoje, no medo de não dar conta dos meus compromissos, no medo de não conseguir deixar à minha descendência um legado de autonomia profissional e financeira...
Hoje, acuado pelas instabilidades das minhas apnéias e arritimias...
Hoje, assustado com as notícias de semelhantes que padeceram traiçoeiramente vitimas de seus corações até então saudáveis...
Hoje...
Hoje eu sentei no mesmo sofá que meu pai sentou por décadas e levantei, despretensiosamente, a tampa do meu notebook. Imagine que, sem querer, encontrei aquele olhar do meu pai refletido na tela : me fitando, me olhando firme e fundo, querendo me dizer algo inpronunciável.
Alguma coisa que ele não disse e que eu jamais saberei dizer ou terei coragem de verbalizar.
Sabe, gostaria muito de poder voltar no tempo. Só que com o mesmo "recheio" que tenho hoje. Gostaria de assim sentar de frente para ele e, então, trocarmos aquele olhar vago, distante, experiente e revelador.
Descanse em paz, meu pai !
terça-feira, 2 de novembro de 2010
País das Maravilhas
Hoje eu assisti "Alice no país das maravilhas".
Filme gostoso de se ver. Eu nem imaginava como era a estória dessa tal Alice. Conhecia a menina pelo nome, sabia que existia um coelho que estava sempre atrasado e um gato que sumia. Sabia, também, que ela havia caído em buraco saindo em um Reino distante.
E só.
Fui conhecer a estória oficial nesta tarde.
Tudo certo não fosse uma coisa que me chamou a atenção : Uma ratinha no filme furou alguns olhos com uma agulha e um chapeleiro fez a mesma coisa, quase no final da estória.
Furar o olho alheio em uma história infantil usando apenas uma agulha - objeto fácil de se encontrar em casa - não é um exemplo muito louvável, não é mesmo ?
Nesse mundão todo, onde o filme foi exibido, existe certamente algum cabeça fraquinha que deve ter aprendido essa "técnica de defesa" direitinho.
A gente vê muito nesses filmes americanos o inocente, o mais humilde, o bonzinho sempre se ferrando na mão dos colegas da escola. Em especial na mão do mais popular e mais forte que, geralmente, namora a garota mais bonita da turma.
E só no fim, mas bem no fim mesmo, é que ele "supera" seu adversário aprendendo alguma coisa fora do normal e partindo para a revanche, tanto pelas vias de fato como conquistando a namorada do fortão.
Esses "exemplos" americanos chegam até nós através de filmes, desenhos e seriados. E essa lei do cão juvenil já está fazendo suas vítimas nos solos tupiniquins.
A gente vive sabendo de agressões, assassinatos, humilhações e outras coisas do gênero que o fraco ensino brasileiro, com seus frouxos docentes e diretores, não consegue barrar.
País incompetentes e ausentes mandam seus filhos para que a Escola os oriente como futuros profissionais, cidadãos, pais e tudo o mais.
E dá no que dá.
Veja essa brincadeira absolutamente normal e saudável deste vídeo que, de forma alguma, poderia comprometer a saúde da "vitima".
Se você tem saco, pode até achar engraçado, mas coloque-se no lugar deste infeliz e me diga se isso é coisa que se faça.
Filme gostoso de se ver. Eu nem imaginava como era a estória dessa tal Alice. Conhecia a menina pelo nome, sabia que existia um coelho que estava sempre atrasado e um gato que sumia. Sabia, também, que ela havia caído em buraco saindo em um Reino distante.
E só.
Fui conhecer a estória oficial nesta tarde.
Tudo certo não fosse uma coisa que me chamou a atenção : Uma ratinha no filme furou alguns olhos com uma agulha e um chapeleiro fez a mesma coisa, quase no final da estória.
Furar o olho alheio em uma história infantil usando apenas uma agulha - objeto fácil de se encontrar em casa - não é um exemplo muito louvável, não é mesmo ?
Nesse mundão todo, onde o filme foi exibido, existe certamente algum cabeça fraquinha que deve ter aprendido essa "técnica de defesa" direitinho.
A gente vê muito nesses filmes americanos o inocente, o mais humilde, o bonzinho sempre se ferrando na mão dos colegas da escola. Em especial na mão do mais popular e mais forte que, geralmente, namora a garota mais bonita da turma.
E só no fim, mas bem no fim mesmo, é que ele "supera" seu adversário aprendendo alguma coisa fora do normal e partindo para a revanche, tanto pelas vias de fato como conquistando a namorada do fortão.
Esses "exemplos" americanos chegam até nós através de filmes, desenhos e seriados. E essa lei do cão juvenil já está fazendo suas vítimas nos solos tupiniquins.
A gente vive sabendo de agressões, assassinatos, humilhações e outras coisas do gênero que o fraco ensino brasileiro, com seus frouxos docentes e diretores, não consegue barrar.
País incompetentes e ausentes mandam seus filhos para que a Escola os oriente como futuros profissionais, cidadãos, pais e tudo o mais.
E dá no que dá.
Veja essa brincadeira absolutamente normal e saudável deste vídeo que, de forma alguma, poderia comprometer a saúde da "vitima".
Se você tem saco, pode até achar engraçado, mas coloque-se no lugar deste infeliz e me diga se isso é coisa que se faça.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Sonho meu
Noite dessas sonhei com a minha falecida mãe. E olha que é dificil, não sei o porquê, eu sonhar com meus "entes" mortos.
Eu estava sentado e ela afagava minha cabeça enquanto a encostava em sí. Foi o carinho mais gostoso que recebí (?) nos últimos tempos.
Esta madrugada, antes de acordar por causa do vento direto de um ventilador em cima da mim, sonhei com meu pai. A gente caminhava pela Rua Brandão Veras, quase perto do Tiro de Guerra, quando eu o abracei e o beijei do lado direito do rosto dizendo a ele que gostava muito dele.
O estranho é que eu não me lembro dos sonhos por inteiro depois de muito tempo acordado. Tem de ser anotado na hora. Ficam na minha memória só as partes mais "marcantes".
Outra coisa que me estranha é o fato de não lembrar que haver dito ao meu pai nos últimos 20 anos antes dele morrer que eu o amava. Eu, logicamente, demostrava isso com muito respeito e gestos de carinho. Mas, verbalmente e fisicamente eu não o fiz.
Por isso, não acredito em gente que diz que "não me arrependo de nada que fiz na minha vida".
Eu me arrependo de muita coisa e não me envergonho disso.
Quer atirar a primeira pedra ?
Eu estava sentado e ela afagava minha cabeça enquanto a encostava em sí. Foi o carinho mais gostoso que recebí (?) nos últimos tempos.
Esta madrugada, antes de acordar por causa do vento direto de um ventilador em cima da mim, sonhei com meu pai. A gente caminhava pela Rua Brandão Veras, quase perto do Tiro de Guerra, quando eu o abracei e o beijei do lado direito do rosto dizendo a ele que gostava muito dele.
O estranho é que eu não me lembro dos sonhos por inteiro depois de muito tempo acordado. Tem de ser anotado na hora. Ficam na minha memória só as partes mais "marcantes".
Outra coisa que me estranha é o fato de não lembrar que haver dito ao meu pai nos últimos 20 anos antes dele morrer que eu o amava. Eu, logicamente, demostrava isso com muito respeito e gestos de carinho. Mas, verbalmente e fisicamente eu não o fiz.
Por isso, não acredito em gente que diz que "não me arrependo de nada que fiz na minha vida".
Eu me arrependo de muita coisa e não me envergonho disso.
Quer atirar a primeira pedra ?
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Não basta ser honrado...
Pompéia, coitadinha, vivia muito sozinha, enquanto o marido Júlio César passava meses com seus exércitos. É nesse cenário perfeito para as fofocas que surge Clódio, um nobre admirador da moça. Numa noite, para conseguir se aproximar de Pompéia, ele entrou no palácio disfarçado, mas acabou se perdendo pelos corredores e sendo descoberto e preso.
O jovem foi levado ao tribunal e o próprio César convocado para prestar esclarecimentos. Ele declarou ignorar o que se dizia sobre sua mulher e a julgou inocente.
O penetra foi absolvido, mas Pompéia não se livrou do ostracismo e do repúdio do marido. Para quem o acusava de estar sendo contraditório, ao defender a mulher no tribunal e condená-la em casa, ele teria afirmado: “Não basta que a mulher de César seja honrada, é preciso que sequer seja suspeita”. E essa frase ficou famosa.
Tirando o Deputado Federal, que eu conheço pessoalmente pois é meu primo, e o Estadual, que fez alguma coisa por Bebedouro, não vou votar mais em ninguém.
Todos os outros me dão aquela impressão de "mulheres de César"...
O jovem foi levado ao tribunal e o próprio César convocado para prestar esclarecimentos. Ele declarou ignorar o que se dizia sobre sua mulher e a julgou inocente.
O penetra foi absolvido, mas Pompéia não se livrou do ostracismo e do repúdio do marido. Para quem o acusava de estar sendo contraditório, ao defender a mulher no tribunal e condená-la em casa, ele teria afirmado: “Não basta que a mulher de César seja honrada, é preciso que sequer seja suspeita”. E essa frase ficou famosa.
Tirando o Deputado Federal, que eu conheço pessoalmente pois é meu primo, e o Estadual, que fez alguma coisa por Bebedouro, não vou votar mais em ninguém.
Todos os outros me dão aquela impressão de "mulheres de César"...
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Ninguém é insubstituível
Ninguém é insubstituível.
Um dia,quando você se achar muito importante. Um dia, quando seu ego estiver no apogeu. Um dia, quando você tiver plena certeza de que ”não há ninguém melhor que você“. Um dia, quando você achar que sua partida deixará um vazio impreenchível, siga estas instruções bem simples :
Pegue um balde e encha-o de água até a boca. Coloque a mão dentro, até o fundo. Tire a mão.
O buraco que ali permanecer terá o tamanho da falta que você fará neste mundo.
Talvez, você transmita alegria quando chegar. Talvez agite a água em profusão a ponto dela cair um pouco fora do balde.
Mas, pare, e verá que em pouco tempo tudo ficará com antes.
A água voltará a ficar calma, da mesma forma que estava antes de você colocar sua mão no balde.
A intenção deste estranho exemplo é fazer você refletir de que tem de fazer sempre o melhor possível, sentindo orgulho de si mesmo.
Mas lembre-se:
Não existe homem insubstituível...
Um dia,quando você se achar muito importante. Um dia, quando seu ego estiver no apogeu. Um dia, quando você tiver plena certeza de que ”não há ninguém melhor que você“. Um dia, quando você achar que sua partida deixará um vazio impreenchível, siga estas instruções bem simples :
Pegue um balde e encha-o de água até a boca. Coloque a mão dentro, até o fundo. Tire a mão.
O buraco que ali permanecer terá o tamanho da falta que você fará neste mundo.
Talvez, você transmita alegria quando chegar. Talvez agite a água em profusão a ponto dela cair um pouco fora do balde.
Mas, pare, e verá que em pouco tempo tudo ficará com antes.
A água voltará a ficar calma, da mesma forma que estava antes de você colocar sua mão no balde.
A intenção deste estranho exemplo é fazer você refletir de que tem de fazer sempre o melhor possível, sentindo orgulho de si mesmo.
Mas lembre-se:
Não existe homem insubstituível...
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Pedofilia : a gente vê por aqui.
Acompanhei na televisão a resportagem sobre um técnico de futebol infanto-juvenil de Sorocaba que abusava dos seus "atletas".
Após o treino os abusos aconteciam nas redondezas do campo de futebol. E prosseguiam na casa do maníaco, após convite aos meninos para darem uma passadinha por lá.
Eu nunca joguei futebol em minha vida ( mal sei chutar uma bola ) e nunca fui abusado sexualmente por ninguém. Mas, passei por uma situação de assombro quando criança que, felizmente, só se avizinhou deste caso aí de cima.
Tinha eu os meus 10 anos e caminhava pelo início da Avenida Raul Furquim, rumo à Prefeitura ( onde minha mãe e meu pai trabalhavam ) quando um sujeito que treinava o time infanto-juvenil da Internacional de Bebedouro me chamou na base do "psiu!!".
Eu, bem informado pela Dona Anna a respeito destas situações, fiz ouvidos de mercador e continuei a caminhar.
Mas, não é que quando ele me via, nos dias que se sucederam, insistia em me chamar. E eu continuava a andar firmemente, sem dar atenção.
Só que aquilo foi me assustando.
Comecei, dessa forma, a evitar a rua. E, quando saia, olhava para os lados, assustado e com medo. Aterrorizado e trancado em casa fiquei assim por semanas. O tempo exato eu não sei dizer : me pareceram anos.
A rua era o Inferno !
Eu disse para a minha mãe do ocorrido e ela me pediu para que, quando acontecesse, a avisasse.
Até que um dia precisei ir à Prefeitura falar qualquer coisa com a minha mãe. Morávamos perto e não tinhamos telefone.
E eis que na esquina da avenida, lá estava ele. Morrendo de medo, passei pela praça em frente, bem longe.
Mas, não adiantou. Ele chamava, fazia o tal do "psiu!" e ameaçou até vir em minha direção.
Corri até a Prefeitura e contei para minha mãe.
Dona Anna largou o que estava fazendo e foi até lá. Acabou com a raça do sujeito.
Não contente com a situação procurou a Diretoria da Internacional e até descobriu que existiam outras queixas contra o sujeito.
Meu medo se tranformou em asco e nunca mais o vi.
Acho que hoje ele já deve estar no Inferno. E com aquele tridente do capeta enfiado no rabo.
Acredito que é assim que acaba esse tipo de gente.
Eu escapei. Mas e quanto aos milhares que são abusados, e até mortos, por esse mundão afora?
Por isso, quando ver alguma coisa suspeita, não tenha medo. Mesmo cometendo uma gafe, interceda.
Lembre-se que a criança é indefesa e, na maioria das vezes, mal orientada.
Após o treino os abusos aconteciam nas redondezas do campo de futebol. E prosseguiam na casa do maníaco, após convite aos meninos para darem uma passadinha por lá.
Eu nunca joguei futebol em minha vida ( mal sei chutar uma bola ) e nunca fui abusado sexualmente por ninguém. Mas, passei por uma situação de assombro quando criança que, felizmente, só se avizinhou deste caso aí de cima.
Tinha eu os meus 10 anos e caminhava pelo início da Avenida Raul Furquim, rumo à Prefeitura ( onde minha mãe e meu pai trabalhavam ) quando um sujeito que treinava o time infanto-juvenil da Internacional de Bebedouro me chamou na base do "psiu!!".
Eu, bem informado pela Dona Anna a respeito destas situações, fiz ouvidos de mercador e continuei a caminhar.
Mas, não é que quando ele me via, nos dias que se sucederam, insistia em me chamar. E eu continuava a andar firmemente, sem dar atenção.
Só que aquilo foi me assustando.
Comecei, dessa forma, a evitar a rua. E, quando saia, olhava para os lados, assustado e com medo. Aterrorizado e trancado em casa fiquei assim por semanas. O tempo exato eu não sei dizer : me pareceram anos.
A rua era o Inferno !
Eu disse para a minha mãe do ocorrido e ela me pediu para que, quando acontecesse, a avisasse.
Até que um dia precisei ir à Prefeitura falar qualquer coisa com a minha mãe. Morávamos perto e não tinhamos telefone.
E eis que na esquina da avenida, lá estava ele. Morrendo de medo, passei pela praça em frente, bem longe.
Mas, não adiantou. Ele chamava, fazia o tal do "psiu!" e ameaçou até vir em minha direção.
Corri até a Prefeitura e contei para minha mãe.
Dona Anna largou o que estava fazendo e foi até lá. Acabou com a raça do sujeito.
Não contente com a situação procurou a Diretoria da Internacional e até descobriu que existiam outras queixas contra o sujeito.
Meu medo se tranformou em asco e nunca mais o vi.
Acho que hoje ele já deve estar no Inferno. E com aquele tridente do capeta enfiado no rabo.
Acredito que é assim que acaba esse tipo de gente.
Eu escapei. Mas e quanto aos milhares que são abusados, e até mortos, por esse mundão afora?
Por isso, quando ver alguma coisa suspeita, não tenha medo. Mesmo cometendo uma gafe, interceda.
Lembre-se que a criança é indefesa e, na maioria das vezes, mal orientada.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Signs of the times
A empregada doméstica virou "Secretária", o funcionário da empresa virou "Colaborador", aquela moça que dá banho nos cachorros virou "Esteticista para animais domésticos" e o "Cabeleireiro" detesta que ainda o chamem de barbeiro.
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